A prevalência da obesidade vem aumentando entre adultos, tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. O Brasil vive uma verdadeira epidemia de obesidade. Dados recentes apontam que 54% dos brasileiros estão com sobrepeso e aproximadamente 20% já são considerados obesos.
De acordo com o Ministério da Saúde, um em cada cinco brasileiros sofre com o problema. Nos últimos 10 anos, a população obesa no Brasil passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016. Ou seja, um crescimento de 60%. Este número é ainda mais alarmante quando se leva em consideração a população jovem, entre 18 e 24 anos, na qual houve um crescimento de 110%.
Com o aumento agressivo da obesidade no Brasil e no mundo, também tem aumentado, nos últimos anos, a procura por medicamento para emagrecer e inibidores de apetite. Existe inúmeros medicamento com esta função circulando pelo mercado, mas, afinal, quais deles são realmente protocolados pela ANVISA?
Esta é a lista de medicamentos aprovados no Brasil para emagrecimento e combate da obesidade (por nome da substância) regulamentada pela ANVISA:
Sibutramina
É o medicamento emagrecedor com registro válido mais antigo no Brasil. Foi registrado em março de 1998. Atualmente 13 fabricantes têm registro e autorização para produzi-lo. Existem cerca de 20 sibutraminas disponíveis no mercado brasileiro.
Orlistat
Este medicamento chegou ao Brasil no final dos anos 90. Hoje é produzido por 10 laboratórios com pelo menos 22 registros diferentes do produto em comercialização.
Cloridrato de lorcasserina
Foi registrado em 2016, está no mercado com o nome comercial de Belviq, registrado pelo laboratório Eisai.
Liraglutida
Registrada no início de 2016, é uma formulação injetável e está no mercado com o nome comercial de Saxenda, registrado pelo laboratório Novo Nordisk.
Medicamentos e atividade física
Lembre-se que a obesidade é uma doença provocada por vários fatores como hábitos de vida, genética, condições econômicas, contexto cultural, entre outros. Por isso, a orientação dos profissionais de educação física e medicina é ainda mais importante para que o uso de medicamentos não se torne apenas um paliativo e gere o efeito “sanfona”, que é quando o paciente engorda e emagrece muito ao longo da vida.
Perder peso sem realizar atividade física não significa obter saúde, portanto, se optar por esse tipo de tratamento, alinhe com um programa de treinamento, para que você fique mais saudável e não apenas magro.
Lembre-se de procurar orientação profissional, para que você alcance todos os seus objetivos, mas sem descuidar da saúde.
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Equipe AMS Xperience
#AMSxperience #PorMaisPessoasAtivas
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